Estamos imersos em um mar de informações. Suas dúvidas sendo sanadas com a praticidade de um clique de distância, e em contrapartida, você se sente cada vez mais cansado e sobrecarregado. Parece que as horas passam depressa demais, e que para produzir o necessário você precisaria de um dia mais longo. Está vivendo isso ou em algum momento já se sentiu assim?
Se a sua resposta for positiva, é hora de organizar as suas prioridades e perceber o que te impede de ser mais produtivo, bem-sucedido ou qualquer que seja o seu objetivo.
Certa vez assisti a uma palestra do Cortella, onde ele dizia que “Informação é cumulativa, conhecimento é seletivo.” Em outras palavras, ter informações disponíveis em demasia não significa que você tem conhecimento suficiente para resolver algo.
É necessário, muito além da teoria, utilizar da experimentação, da vivência e acumular na bagagem tudo o que a prática proporciona.
Não adianta estar antenado em tudo o que acontece no mundo se essas informações não forem úteis pra você e para o seu crescimento.
Outra questão é aprender que muitas vezes não temos abundância e sim excesso. E é exatamente este excesso que me faz perder a qualidade do que eu absorvo.
Quando não se tem critérios, fica difícil definir as prioridades.
Ser seletivo na busca das informações, entendendo quais são as suas reais necessidades, é o primeiro passo para o crescimento. O saber fazer é mais importante do que apenas saber. Se eu tenho a informação, mas não sei o que fazer com ela, basicamente ela não me serve.
Pare alguns minutos da sua correria do dia-a-dia para observar quais comportamentos repetitivos você tem: abrir o WhatsApp, ficar atualizando o e-mail, acessar continuamente as redes sociais, ler algo em um site, e um infinito de outras coisas.
Agora reflita em quanto todas essas informações que você recebeu no dia foram importantes para a sua carreira ou para o seu desenvolvimento pessoal.
Quantos minutos do seu dia você reserva para ler um conteúdo do seu interesse?
Muitas vezes não é sobre o excesso, e sim a falta. Nos falta planejamento, falta saber o que queremos e a importância disso no presente para desenhar nosso futuro e suas possíveis demandas.
Nos falta também conhecimento. Falta sair da zona de conforto, de ter tudo à mão de imediato, e aprender a entender o que envolve a solução do problema. Saber buscar é importante, mas querer aprender e ansiar por isso continuamente é enriquecedor.
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