“Vim de uma família de agricultores, onde meu pai cultiva soja, milho e alguns cereais no inverno.
Passei a minha infância brincando na fazenda e acompanhando o comprometimento dos meus pais com a lavoura.
Somos uma família composta em sua maioria por mulheres, e sempre foi uma preocupação do meu pai saber quem daria continuidade aos trabalhos da fazenda. – Tema Sucessão.
Então quando chegou o tão difícil momento de eu decidir qual profissão seguir, a escolha não poderia ser outra, optei por cursar Agronomia.
Quando eu iniciei o curso de Agronomia na PUC- PR, em Curitiba, eu me senti familiarizada.
Boa parte da minha turma reunia os mesmos princípios meus e ideais que a vida no campo nos ensina. Primeiramente a humildade e em segundo a paixão em produzir os alimentos.
Nossa turma na faculdade era composta por mais homens do que mulheres, mas isso não era sinônimo de discriminação. Até porque, o corpo docente da universidade também é formado por muitas mulheres, que exercem a profissão com excelência.
Em 2018 após o término da faculdade e com a formação de Engenheira Agrônoma, eu comecei a trabalhar na fazenda dos meus pais, e foi nesse momento em que eu mais senti me deparei com a falta de consideração que a sociedade tem com as mulheres.
Fora isso, creio ser um obstáculo cultural, que com o tempo eu acredito que será superado, pois atualmente tem sido frisada a importância feminina nesta área que há muitos anos sustenta a economia do país.”
Danielle Schapievski
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Danielle Schapievski tem 23 anos é a primogênita de 4 irmãs e sucessora dos negócios da família.
Ao formar-se em Agronomia pela PUC teve a oportunidade de compor o grupo da 8.ª Missão das Mulheres do Agro, em 2018.
Foi participativa e contribuiu com o grupo com suas considerações técnicas e pessoais.
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