”A Campanha Lenços do Agro mostra o lado humano do setor”, conta Andrea Cordeiro
Já em sua 9ª edição, a campanha tem como objetivo arrecadar doações para mulheres e homens que enfrentam o tratamento de câncer
Ricardo Parra Publicado em 14/10/2023, às 20h08 – Atualizado às 20h56
https://caras.uol.com.br/country/campanha-lencos-do-agro-mostra-o-lado-humano-do-setor-conta-andrea-cordeiro.phtml
A paulistana Andrea Cordeiro é pós-graduada em agronegócios, pela ESALQ-USP, em Piracicaba. Ela é uma mulher multimídia, com podcasts, programas (como Mulheres do Agronegócio Brasil – www.missaomulheresdoagro.com.br), campanhas, todos voltados para o setor; além de ser autora do livro Mulheres do Agro.
“Eu sempre tive o amor à terra muito presente em mim”, conta. E demonstrando um bom humor, ela diz “que o bichinho do agro já tinha me picado, desde quando eu era criança”.
“Como é importante mostrar o agro à luz do que ele gera de sustentabilidade econômica para o país”. Ela afirma que nem sempre os habitantes das grandes cidades têm plena consciência do quanto o setor representa para os brasileiros.
Sua extensa carreira no agro, trilhada há mais de 26 anos, lhe permite compartilhar experiências com os profissionais do setor sobre pluralidade e importância das questões econômicas, mas também sociais.
“Levar uma campanha social, que é uma campanha que move o Brasil inteiro e que foi acolhida pelo agro, é muito especial”. É dessa forma que Andrea Cordeiro vê a Campanha Lenços do Agro: um cuidado para quem enfrenta uma batalha contra o câncer. Ela acrescenta que “falar sobre inclusão, diversidade e associar tudo isto às práticas de governança e gestão é imperativo nos tempos de hoje”.
A Campanha Lenços do Agro surgiu em um bairro de Curitiba, no Paraná. “Eu, algumas colegas e amigas nos reunimos para ajudar uma ação do Outubro Rosa em um hospital”. O mês é dedicado à conscientização do câncer de mama. A partir desse encontro, a Lenços do Agro se firmou.
Por que o nome Lenços do Agro? A campanha entendeu que arrecadar lenços para recuperar a autoestima das pacientes mudava a maneira como muitas lidavam com o tratamento de quimioterapia e radioterapia. “Na prática, os lenços funcionam como uma nova moldura no rosto da paciente, contribuindo para reparar a vulnerabilidade emocional que o tratamento traz. São como doses de amor”, Andrea explica.
“A missão da campanha é levar amor e apoio a mulheres e homens em tratamento de câncer em todo o Brasil. Estamos empenhados em fazer a diferença em suas vidas, afinal, em momentos de vulnerabilidade, um gesto de carinho pode fazer toda a diferença”. A campanha foi estendida aos homens, porque o Novembro Azul é o mês da conscientização do câncer de próstata.
Nesta 9ª edição da campanha Lenços do Agro, a intenção é chegar a todos os estados e Regiões do Brasil. Ela explica que outros itens podem ser doados, como perucas, sutiãs com próteses e produtos de cuidado pessoal, como fraldas, cremes, maquiagens e bijuterias, entre outros. “Quem não conhece uma pessoa que está com câncer? O agro tem um lado tão humano, com um propósito social”, explica com aparente emoção.
Para saber mais da campanha basta acessar o site: https://missaomulheresdoagro.com.br/campanha-lencos-do-agro-2023/
Como profissional “inquieta”, Andrea participa dos principais eventos nacionais e internacionais do setor, onde temas fundamentais relacionados à produção agrícola, tendências e cenários são tratados. “Isso está alinhado com meu compromisso de promover um setor mais atento às oportunidades e mais preparado para tomar decisões diante dos desafios que cada safra apresenta”, explica.
Sempre com atenção voltada à pauta ESG (Environmental, Social and Governance, ou em português, Boas Práticas Ambientais, Sociais e de Governança), vinculada ao agronegócio, Andrea trabalha por um mundo mais plural, solidário e sustentável.
O agro, na visão e na experiência adquirida de Andrea Cordeiro, promove a redução da desigualdade no país e “nós, que trabalhamos para que isso ocorra de forma ainda mais acelerada, somos corresponsáveis por multiplicar esta pauta”.
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