Primeiramente, quero registrar a minha honra e gratidão por ter sido convidada a compartilhar a minha jornada com todas vocês. A minha existência como ser humano teve início num cafezal. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui hoje para contar a minha história. E senta que lá vem história…
Meu bisavô paterno era administrador numa fazenda de café em Espírito Santo do Pinhal, no interior de São Paulo, e minha avó materna conheceu o meu avô que era trabalhador rural na mesma propriedade. Muito provavelmente, entre um cafezinho e outro – não tenho a menor ideia se rolou um rala e rola no meio da plantação –, é fato que os pombinhos se apaixonaram, se casaram, se mudaram para a cidade de São Paulo, tiveram muitos filhos, entre eles a minha mãe, e cá estou eu.
Fui uma menina urbana, paulistana, mas sempre em contato com a agricultura e com um pezinho na roça. Lembro-me que ainda bem pequena, com uns 4 ou 5 anos, um querido vizinho – como se fosse o meu avô materno que eu não tive a oportunidade de conhecer – mantinha uma horta no quintal de casa e minha mãe me pedia para colher salsinha fresca enquanto preparava a carne moída do almoço.
Eu achava aquilo o máximo. O meu supermercado era em casa, onde havia outras duas residências num quintal gigante dividido em duas partes: dianteira e traseira. Na parte do fundo, havia um pé de ameixas amarelas. Na minha inocência, e sem frescura alguma, eu colhia a ameixa, a levava direto para a boca e só depois daquela generosa mordida é que notava que havia bicho. Nem preciso dizer que só havia metade dele, né? Pois é, mas pulemos essa parte nojenta (eca!!!), embora seja uma lembrança deliciosa.
E olha só: o meu contato com árvore frutífera na infância não parou por aí, nãããão. Na casa da minha tia materna, também em plena capital paulista, tinha um pé de jaboticaba plantado numa área interna da residência cujo tronco ultrapassava a laje. Pasme: eu devia ter uns 7 ou 8 anos e subia na laje com os meus primos e comia jaboticaba direto do pé, para variar sem lavar, óbvio, olhando do alto a cidade rodeada de concreto.
Aos 10 anos, eu costumava ir para o sítio de um amigo da família e ajudava a colher chuchu, comia mel direto do favo, colhia cebola, mas a cana-de-açúcar eu só olhava ser colhida por outras pessoas e também me divertia entre tantas outras culturas. Eu transitava entre a cidade e o campo com a mesma naturalidade de quem sai de casa para ir ao shopping center. E quando eu não pisava na terra no campo, eu pisava descalça na terra das ruas de São Paulo que ainda não tinham asfalto, quiçá paralelepípedo, que hoje não passa apenas de um palavrão para a garotada que mora nos bairros asfaltados mais nobres de São Paulo.
Quando chovia, era lama para tudo quanto é lado. A gente voltava para casa marrom, achando que só bastava lavar os pés para jantar e dormir. Quando não estava subindo em árvore para comer frutas direto do pé, eu estava correndo pelas ruas da capital paulista, descendo ladeiras com carrinho de rolimã, ou descendo ladeiras cobertas por grama – o famoso morrão no bairro da Pompéia – com o bumbum apoiado em caixas de papelão que improvisavam um tobogã gigante. Também brincava no interior de casas em construção para fazer guerra de barro. Resumindo: fui uma menina-moleca da cidade grande com diversões do campo. Tive uma infância feliz. Tive sorte.
A partir de agora, vem um hiato no Agro e uma história cheia de desafios e superações até tornar-me jornalista e voltar a viver o Agro.
Aos 11 anos, a casa alugada onde eu morava com a minha família havia sido vendida. Como inquilinos muito antigos, tínhamos um prazo para sair e até mesmo uma indenização a receber. Um belo dia, sem aviso prévio, veio uma ação de despejo. Meu pai tentou contatar o advogado que possuía uma procuração dele, mas o dito cujo havia desaparecido do mapa sem explicação alguma – esse foi o meu primeiro contato com a corrupção brasileira que quase dizimou a minha família. Eu, meu pai, minha mãe, um casal de irmãos e uma prima de criação, todos adolescentes, e a minha vira-lata meio cocker spaniel, estávamos no meio da rua da noite para o dia. Perdemos tudo.
Era o ano de 1986, os aluguéis tinham disparado e os salários não acompanhavam o ritmo da inflação que chegava a superar os 80% de alta ao mês. Então, fomos morar de favor na casa de parentes apenas com as roupas e alguns pertences pessoais. A Laika, a minha cadelinha, ainda conseguiu levar a casinha dela (risos). Passamos por muitas humilhações por cerca de um ano. Jurei para mim mesma que jamais voltaria a viver aquilo novamente.
Foquei no colégio. Amava treinar voleibol, mas não tive altura suficiente para me profissionalizar (mais risos). Minha outra paixão era escrever e, portanto, eu já sabia desde criança que me tornaria jornalista. Questionada por uma amiga da minha mãe sobre o que eu seria quando crescesse, ela foi categórica: “Coitada, é louca, vai morrer de fome”. Eu me fiz de surda, claro, e sem dizer um “A” sobre o infeliz comentário, segui em frente.
Para realizar o meu sonho, comecei a trabalhar cedo, mas não por necessidade, por opção mesmo. Aos 13 anos, era atendente numa locadora de vídeos. Aos 15, lecionava piano para iniciantes – tenho a felicidade de ter um pai músico. Aos 17, passei no vestibular para jornalismo, mas não tinha dinheiro suficiente para pagar a faculdade. Prevendo essa necessidade, eu havia me preparado para entrar num dos maiores bancos do País, o Bamerindus, e passei nos três processos seletivos realizados durante três meses. Detalharei este período a seguir para evidenciar que os esforços, apesar das rasteiras que a gente leva na vida, sempre valerão a pena.
No primeiro mês, fui submetida a uma prova de matemática financeira, Língua Portuguesa e conhecimentos gerais concorrendo com centenas de candidatos. No segundo mês, passei por uma dinâmica de grupo. No terceiro mês, realizei uma entrevista individual. Cada um dos testes era eliminatório. No entanto, ao final do último teste, mesmo depois de ser aprovada, era necessário esperar que alguma agência bancária me chamasse para passar por mais uma entrevista seletiva e assim ingressar numa agência bancária e ser finalmente contratada. Se isso não ocorresse no prazo de seis meses, o meu cadastro seria automaticamente cancelado e eu teria que prestar todas as provas novamente, do zero.
Passou um bom tempo e ninguém havia me chamado ainda. Tive que me sujeitar a trabalhar numa loja de balas importadas do shopping West Plaza e fazer três coisas que eu detestava na época: 1) ir ao shopping; 02) usar bermuda, porque fazia parte do uniforme; 3) prender o cabelo. Além disso, eu ficava o dia todo em pé, porque os donos não permitiam que os colaboradores ficassem sentados – sequer disponibilizavam bancos ou cadeiras para isso. Ao final do dia, eu tinha que esfregar o chão e lavar um pano imundo, cujo caldo era preto de tanta sujeira, sem contar os milhões de bactérias alojadas ali (risos).
Foi uma época difícil. Eu via o meu intelecto desperdiçado em atividades braçais e, embora eu respeite muito os profissionais de serviços gerais, eu sabia que podia muito mais. Meu dinheiro sequer dava para pagar a faculdade e o que dirá comer uma coxinha. Muitas vezes, deixei de ir para o intervalo das aulas para não passar vontade ao ver meus colegas comendo. Eu também sentia um pouco de vergonha por não poder comprar nada e então ficava na sala estudando para tapear a fome. Para chegar à aula também era uma luta: ônibus lotado e para não ficar em pé, depois de passar o dia todo em pé na loja, eu ia sentada em cima do motor, que, aliás, era bem quente. Mas nada disso me importava porque eu tinha um só objetivo: ser jornalista.
Embora eu odiasse o que estava fazendo no trabalho, nunca deixei transparecer. Nunca fiquei de mau humor enquanto trabalhava. Até no dia em que a Laika morreu, aos 10 anos, engoli o choro e trabalhei sorridente para receber os clientes, como se nada tivesse acontecido, mas por dentro eu estava destruída. Eu dava o meu melhor, independentemente das circunstâncias internas ou externas. Eu não me sentia vítima, mas protagonista da minha própria história e tinha certeza de que venceria. Para não ficar parada, uma porque não consigo, e outra porque as minhas pernas doíam muito, eu andava a loja inteira limpando as cumbucas de balas – elas ficavam brilhando –, varrendo quando não havia clientes, conferindo o estoque, repondo produtos e sempre sendo atenciosa e simpática com todos.
Havia uma colega de trabalho que me chamava de trouxa e se recusava a lavar o pano de chão, deixando todo o trabalho, literalmente sujo, para mim. Nunca disse um “A” a respeito dela. Apenas segui em frente fazendo as minhas tarefas com mais e mais empenho.
Essas atitudes positivas e proativas me renderam uma promoção: tornei-me gerente da loja em menos de dois meses de trabalho. Embora feliz com o reconhecimento, e grata por poder pagar metade da faculdade – a outra metade era subsidiada pelo santo do meu irmão –, eu continuava considerando aquele trabalho aquém de minha capacidade intelectual. Eu podia mais, muito mais.
Às vezes, eu chorava escondido e me perguntava o porquê de não me chamarem no banco. Mas eu nunca havia perdido a fé. Faltando apenas 15 dias para expirar a validade do meu processo seletivo no Bamerindus, fui chamada para uma entrevista numa agência bancária para competir com outras três garotas na faixa dos 18 anos. Meu Deeeeus, realize a cena: faltavam 15 dias para expirar o prazo e eu ainda tinha que desbancar mais três meninas. Éramos quatro para uma vaga apenas. Se demoraram 5 meses e 45 dias para me chamarem para uma entrevista, as estatísticas apontavam que não me chamariam para uma segunda entrevista nos próximos 15 dias restantes, certo? Certo. Ou seja, eu não tinha escolha: era passar ou passar. Passei. Ufa!!!
Na minha primeira semana de trabalho, uma colega me contou uma história que me fez compreender porque demorou tanto tempo para me chamarem numa agência. Ela me disse, num tom muito orgulhoso, que havia sido reprovada na primeira prova do processo seletivo Bamerindus, mas que o tio dela era superintendente do banco e havia arranjado uma vaga para ela na semana seguinte.
Já sei!!! Você está boquiaberta ou boquiaberto? Eu também fiquei. Quase segurei o meu queixo para não cair. Essa foi a minha primeira decepção no mundo corporativo, mas que me trouxeram algumas lições: 1) sempre existirão privilégios, mas não serão eles que derrubarão você; 2) indicação garante vaga, mas não garante competência para uma permanência consolidada. Mais uma vez, fiz o que sempre faço: não disse um “A” a respeito da colega. Apenas segui em frente fazendo as minhas tarefas com mais e mais empenho.
Dali em diante a minha vidinha financeira melhorou bastante com o novo salário. Passei a pagar a faculdade sozinha, passei a lanchar no intervalo e até a pagar algumas contas para ajudar em casa. Ahhh, olha só, eu, inclusive, fiz muito mais do que poderia imaginar: comprei o meu primeiro piano, porque eu fazia da mesa da cozinha um piano imaginário para conseguir estudar música. Enfim, havia encontrado um pouco de sucesso e felicidade. Essa tranquilidade foi boa, mas chegou ao fim quando tive que tomar uma decisão muito difícil: continuar com o ótimo salário de bancária e nunca exercer o jornalismo ou receber uma miséria como iniciante na Comunicação para me tornar jornalista.
É óbvio que saí da zona de conforto, né?
Eis que, de novo, me chamaram de LOUCA. Motivo: pedi para ser mandada embora daquele empregão sem nenhum trabalho em vista e só com a perspectiva de fazer um curso profissional de radialista, caríssimo, para me aproximar ainda mais do jornalismo, seguindo um conselho do meu pai. Resultado: o curso terminou, o meu dinheiro acabou, não arrumei nada fixo imediatamente e tive que vender o piano para fazer a rematrícula do último ano de faculdade.
Nunca vou me esquecer da cena: o meu sonho (o piano) indo embora em cima de um caminhão e eu, mais uma vez, tentando engolir o choro. Novamente, passei a não sair mais para o intervalo da aula na faculdade, porque eu não tinha um tostão para comprar um pãozinho na chapa. Havia dia que eu mal tinha dinheiro para o transporte de ida, porque a volta era garantida por um namorado fofo que me buscava todos os dias de carro – tive vários anjos ao longo da minha caminhada. Eu havia saído de um cenário confortabilíssimo para me ver, novamente, no fundo do poço.
Quando me viram por baixo, os urubus de plantão vieram com tudo: “Tá vendo? Eu bem que falei que você estava cometendo uma loucura quando decidiu sair do banco”. Ouvia tudo calada. Como eu sempre digo, você precisa ser surdo para alcançar os seus objetivos.
Segui em frente, consegui um trabalho como assistente de comunicação de umas das maiores empresas de Recursos Humanos do País – daí vem a minha paixão por desenvolvimento de pessoas – e foi onde comecei como “ghost writer”, porque eu escrevia os artigos da empresa que eram assinados pelo presidente e publicados em grandes jornais de circulação, como “O Estadão”, por exemplo. Seis meses depois, o curso caríssimo de locução profissional surtia efeito: fui contratada pela Rádio Bandeirantes AM, indo trabalhar, com apenas 21 anos, ao lado de lendas do radiojornalismo como José Paulo de Andrade e Salomão Ésper, apresentadores do Jornal Gente.
Mais um aprendizado: se existe um dinheiro mais bem empregado no mundo é aquele investido em cursos, porque só o conhecimento transforma. Quem diz que não tem dinheiro para investir em conhecimento está fadado a continuar sem dinheiro. É justamente porque você não tem dinheiro que você tem que investir em conhecimento. Caso contrário, a oportunidade baterá à sua porta e você não estará pronto.
O que isso tem a ver com VOCÊ e suas ESCOLHAS? Mudar dói para burro, mas se você continuar fazendo as mesmas coisas, você vai continuar obtendo os mesmos resultados – foi Einstein quem disse isso. Por fim, o medo paralisa – agora sou quem está dizendo isso. Mover-se gera riscos, frustrações, tombos feios, falência, mas a leva para algum lugar se você perseverar.
Chegaram a me dizer para eu trancar a faculdade. Mas eu preferi ficar pendurada em dívidas e, por conta disso, fui proibida de colar grau com os meus colegas. Por outro lado, enquanto eles festejavam recebendo o canudo, e dezenas deles continuavam sem trabalhar na área jornalística, eu estava contratada por uma das maiores rádios de notícias do País. Daí por diante, fui fazendo o meu nome no mercado.
“O segredo do sucesso profissional está em entregar mais do que lhe pedem, ficar longe das fofocas, ser surdo com os que não acreditam em você e não julgar as pessoas. Apenas trabalhe com honestidade e o universo lhe devolverá o que você merece. É como no Agro: plante bem e fará uma excelente colheita.”
No decorrer do tempo, tornei-me líder de pessoas com apenas 25 anos, trabalhei com internet, televisão, assessoria de imprensa nos mais variados segmentos: Direito, Esporte, Alimentação, Tecnologia e Recursos Humanos. Tive o meu próprio escritório de comunicação, fui ingênua, tomei balão de clientes, caí, me levantei, passei por bons e maus bocados.
Aos 30 anos, o contato com o Agro adormecido na infância veio à tona. Fui convidada a ocupar o cargo de chefe de reportagem do Canal Terraviva, do grupo Band, que havia estreado havia pouco mais de um mês. Eu tive um caso de amor com a Band por mais de 20 anos, entre idas e vindas pela Rádio Bandeirantes AM, em 96, TV Band aberta, em 2001, e Terraviva, em 2005 – quando trabalhei por 6 meses e pedi demissão para ter o meu primeiro filho –, e o último retorno, quando fui convidada para reintegrar a equipe em 2006 e fiquei até 2018.
Ocupei o cargo de gerente de jornalismo do Terraviva de janeiro de 2008 até janeiro de 2018. Foram inúmeros desafios e conquistas. Liderei a transição da emissora do sistema analógico de edição e exibição para o digital, gerenciei dezenas de coberturas ao vivo de feiras agropecuárias de todo o País e coordenei equipes vencedoras de cinco prêmios jornalísticos: Allianz, FMC, CNA, Andef e LIDE. Paralelamente, durante todos esses anos, também realizei dezenas de eventos como mestre de cerimônias nos mais variados segmentos, atendendo empresas como Ford, Soluções Usiminas, E-bit, Editora Globo, antiga Eletropaulo, Nürnberg Messe, entre outras.
Aos 43 anos, numa situação muito mais delicada, com dois filhos para criar – uma menina de um ano e um menino de 11 anos –, cometi o que veio a ser chamado novamente de LOUCURA por pessoas próximas. Larguei um EMPREGÃO de 12 anos de duração, com excelente salário, flexibilidade de horário, admiração por parte da direção, colaboradores e status no mercado por comandar o jornalismo de uma das maiores emissoras de televisão de Agro do País para me dedicar aos meus filhos que estavam precisando muito de mim. Se eu tive uma carreira foi graças à ajuda da minha mãe, que cuidava das minhas crianças, mas ela havia adoecido, assim como a babá que nos dava suporte também havia se machucado e ficaria afastada por quase meio ano pelo INSS. Tive que escolher entre o trabalho e a minha família.
Não aconselho ninguém a fazer o que eu fiz: deixar o emprego. É preciso ter estômago para aguentar as consequências, porque elas vêm e são implacáveis. Mas também teve o seu lado excelente. Fiquei mais perto dos meus filhos. Rodei o Brasil como mestre de cerimônias e conheci o Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí à frente da mediação de seis audiências públicas lideradas pelo BNDES, Ministério de Minas e Energia, Eletrobras e a multinacional PwC Brasil. Mediei conflitos graves como MC e tornei-me mais experiente, conheci novas culturas, novos sabores e vi de perto a situação dos refugiados venezuelanos em Boa Vista (RR).
Entrei de cabeça no empreendedorismo digital, escrevi um e-book de 115 páginas intitulado “Os Pilares do Agronegócio”, que trata de gestão, lancei um curso chamado Sementes Digitais sobre marketing digital no Agro, fiz centenas de amigos virtuais, novas parcerias profissionais, fui contratada para um job de vídeo por uma grande multinacional do Agro e também passei a visitar mais o campo. Como propósito, missão de vida para contribuir com o Agronegócio, criei um seminário 100% online e 100% gratuito chamado Radar do Campo, com o apoio da Agrofilmes, com grandes nomes do setor que falam sobre Marketing Rural, Leis Ambientais e Trabalhistas no Campo, Solo e Pastagem, Controle Biológico, Gestão no Campo, Riscos Climáticos e Sustentabilidade nas Estratégias de Negócios Agropecuários.
Enfim, fechei dezembro de 2018 como âncora do NovoAgro, um programa televisivo totalmente independente, exibido pela TV Clima Tempo para 10 milhões de assinantes (Sky, Vivo, Oi, GTV, Nossa TV, TV Alphaville e Net Angra dos Reis). Agora, em 2019, ajudei a lançar o Portal AgroExpert, especializado em cursos voltados para profissionais do Agronegócio e sou muito presente nas redes sociais por meio de vídeos com orientações sobre empreendedorismo, carreira, marketing e comunicação. Recentemente, fui convidada pelo portal “BR MaisNews” para gravar boletins radiofônicos sobre Agro e que são distribuídos para mais de duas mil rádios em todo o Brasil. E sabe o que é loucura para mim? É continuar fazendo as mesmas coisas e ainda assim esperar por resultados diferentes. Não é fácil encarar mudança, mas só assim se constrói a vida que almejamos.
Larguei o meu trabalho CLT no Agro e passei a empreender no Agro para levar uma grande mensagem aos profissionais e produtoras e produtores rurais de todo o Brasil de que só o conhecimento transforma e de que precisamos melhorar urgentemente a nossa comunicação no setor com a sociedade. Cresci saboreando a vida que surge da terra de cima de um pé de jaboticada e apreciando a vista da cidade grande que parece hostil, mas que também tem o seu valor e seu acolhimento. Acho que é por isso que entendo, amo, não julgo e valorizo tanto os dois lados: o campo e a cidade.
Além de levar informação sobre capacitação, uma das missões do meu programa de TV, o NovoAgro, é incentivar a união entre o campo e a cidade e estimular que parem com essa briguinha besta desses dois estilos de vida tão necessários. A gente tem que trabalhar para que essa valorização mútua brote tanto no campo quanto na cidade.
A vida é muito curta para tanto ódio. Prova disso é que a minha querida tia, dona do pé de jaboticaba no meio do concreto da cidade grande, está muito doente e estamos todos na torcida de sua recuperação. Entretanto, seja o que for que a vida lhe reserve, ela já deixou o seu legado: de que o campo e a cidade podem, sim, conviver em harmonia.
Lilian Dias – Jornalista, Radialista, Pós-graduada em MBA Executivo (Gestão Empresarial), Palestrante, Mestre de Cerimônias, Apresentadora de TV do NovoAgro e sócia do Portal AgroExpert.
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