Em 2008, a Lei nº 11.176 criou o Dia Nacional do Pecuarista, instituindo 15 de julho para celebrar a data, anualmente. O CFMV homenageia mulheres e homens da pecuária brasileira, empreendedores do campo que tornaram o Brasil uma potência de exportação de carnes e produtos lácteos.
Responsáveis por um setor próspero economicamente, os pecuaristas empregam médicos-veterinários e zootecnistas nas mais diferentes áreas de cuidados com os rebanhos: da saúde dos animais, melhoramento genético e manejo reprodutivo até a inspeção em matadouros e frigoríficos. Também são os profissionais capacitados para lidar com o gerenciamento de resíduos e projetos de sustentabilidade ambiental, com foco na preservação e conservação das espécies.
IMPULSIONADO POR RAMO AGRÍCOLA, PIB DO AGRONEGÓCIO CRESCE 5,35% NO 1º TRIMESTRE DE 2021
Depois de alcançar alta recorde em 2020, o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 5,35% no primeiro trimestre de 2021. Considerando-se os desempenhos até o momento do agronegócio e da economia brasileira como um todo, a participação do agronegócio no PIB total pode ultrapassar os 30% em 2021.
Para a bovinocultura de corte, é esperado um crescimento de 25,62% do faturamento neste ano. Isso se deve à alta expressiva dos preços reais, de 38,55% na comparação entre o primeiro trimestre de 2021 e o mesmo período de 2020; haja vista a redução esperada de 9,34% da produção anual, com base em informações até março. Em geral, houve uma continuidade da dinâmica observada ao longo do último ano, conforme a equipe Boi/Cepea. Houve manutenção da demanda externa aquecida, com a maior parte dos embarques direcionados à China – país que, em março, voltou a registrar novos casos da PSA, depois de oito meses sem novos registros. Além disso, o Real permaneceu desvalorizado frente ao dólar. A oferta de animais para abate também seguiu baixa, o que deve se manter até o fim do primeiro semestre; no segundo, o aumento da oferta dependerá dos preços de reposição e dos insumos, que permanecem altos, ao ponto de comprometer a margem do produtor.
A bovinocultura de leite apresenta projeção de crescimento de 30,72% do faturamento anual, em virtude, principalmente, da alta de 28,30% dos preços reais, na comparação entre períodos, que atingiram recorde para um primeiro trimestre; e do aumento de 1,88% esperado para a produção. Apesar do resultado, os preços do leite no campo recuaram ao longo do primeiro trimestre – resultado da redução da procura por lácteos, diante da queda do poder de compra das famílias.
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