Após uma seqüência de 8 pregões em alta, encerrado na quarta, dia 24, o ritmo de valorização deu uma enfraquecida e nos pregões de quinta e sexta a soja registrou correções técnicas. Mas já nessa segunda-feira a soja amanheceu com alta de 2 dígitos na Bolsa de Chicago!
Mesmo com as correções da quinta e sexta, garanto que muitos fundos de investimentos foram para o final de semana com aquela sensação esquisita e com algumas pulgas atrás da orelha. Imagine só o peso financeiro de carregar o tanto de contratos vendidos e arriscar chegar na segunda-feira e se deparar com mapas vazios de chuvas.
Pois foi bem assim que aconteceu!
Embora a Argentina tenha recebido chuvas relevantes no fim de semana, o mercado se deparou com mapas de curto e médio prazo vazios de chuva e a pergunta que não quer calar nos bastidores em Chicago é justamente essa: Será esse o momento dos fundos começarem a desmontar parte de posições em Chicago?
Além da falta de chuvas, os mapas mostram temperaturas em ascensão.
Simultaneamente temos um fator extra que é o Brasil, com chuvas volumosas nos mapas de curto e médio prazo, o que se confirmado, impactará num atraso maior nessa colheita do MT e poderá dificultar a logística de escoamento do grão para indústria e para os portos brasileiros.
Dito isso, agora dá uma olhadinha nos 2 mapas com previsões para a janela entre 05 a 13 de fevereiro. Daqui até lá, os mapas diários não mostram chuvas importantes nas 3 principais províncias da Argentina que são Córdoba, Santa Fé e Buenos Aires.
Vale a ressalva que no país do Tango não é raro as chuvas acontecerem assim do nada. Quem acompanha diariamente os comentários da Labhoro sabe que isso é recorrente. Então vamos de atenção redobrada nas apostas.
A todos nós uma semana de grandes oportunidades e bons negócios!
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