O tema Valorização da Profissional Mulher do Agro faz parte do meu dia a dia faz muitos anos. Vou contar aqui pra vocês como esse tema que transformou minha vida e acabou por me influenciar no projeto Missão Mulheres do Agro.
Desde pequena, eu acalentei uma tendência a aparar desigualdades, corrigir injustiças, motivar os menos favorecidos, e com minha formação em direito isso ficou mais evidente. Quando iniciei minha trajetória profissional na Labhoro, minha finalidade era única e exclusivamente poder financiar o melhor curso preparatório para magistratura. No entanto o Amor pelo Agro tomou proporções muito maiores e em 3 anos eu estava completamente inserida no contexto.
E desde então, percebi que à medida que desenvolvia meu potencial profissional, não identificava junto às empresas parceiras a presença de colegas em cargos de decisão e comando e com os clientes de consultoria com DNA Familiar, percebi que era comum a ausência dessas profissionais e me dei conta de um fato muito pior: um vácuo profundo de sucessoras mulheres nessas empresas familiares.
Muitos produtores davam espaço ao filho homem ou na falta deste, inseriam o “genro” ou o “cunhado” nos negócios, não sobrando espaço para a sucessora ou até mesmo a parceira nesse processo. Confesso que isso me intrigou muito e passei a questionar sobre o motivo pelo qual aquela empresa familiar não inseria a sucessora. Muitas vezes a resposta não era a que eu queria escutar, mas outras vezes percebi que meus questionamentos surtiam efeito.
Como para mim era normal viajar e participar de reuniões, era natural eu representar a empresa que trabalho nas viagens no Brasil e também nos EUA para visitar parceiros comerciais e percorrer o “cinturão” de produção de grãos. Inicialmente viajei algumas vezes supervisionada pelo meu chefe, que me ensinou as particularidades de uma viagem dessas. Quais estados percorrer, rede de logística, escoamento, cultura dos produtores, e nessas viagens eu absorvia o máximo de informação e comparava o estilo das fazendas americanas com as brasileiras e também a presença atuante e destacada das produtoras nas atividades das fazendas.
Desse ponto, a estar pronta para viajar sozinha e levar outras mulheres mais próximas a mim foi algo muito natural. Por que a empresa que eu trabalhava, reunia nessas viagens apenas profissionais homens? Com isso foi natural organizar viagens para mulheres. Aqui para mim esse processo foi natural, com algumas dificuldades. Não vou mentir que foi fácil, pois tive que vencer muito preconceito de gestores (e até hoje é assim, infelizmente) e escutar piadas ou comentários desnecessários, mas fico muito feliz hoje ao perceber que meu projeto foi ganhando corpo.
À medida que passavam os anos, a viagem consolidou tornando-se referência nacional e hoje após 8 edições do Missão Mulheres do Agro para os Estados Unidos, eu me sinto profissionalmente preparada para buscar conhecimento em outros destinos e também proporcionar isso à outras mulheres.
E talvez seja essa a maior colaboração que eu possa dar a esse movimento cheio de gás de valorização das mulheres que trabalham no Agro. Criar um meio através de viagens e de palestras para que outras profissionais se sintam confiantes e que busquem agregar conhecimento e trocar expertise.
Mesmo que esse movimento geral de Valorização da Mulher, não seja novidade para mim, sinto que alcançou amplitude nacional e que a cada dia vem sendo abordado com grande destaque pelas empresas e pela mídia. Mesmo eu já participando lá fora de eventos da valorização da Mulher do agro, fico realizada pela realização de 2 edições do Congresso Nacional das Mulheres do Agro.
Pra mim não tem sensação melhor e aqui posso afirmar que me sinto realizada por ter presenciado algumas profissionais descobrirem sua vocação e potencial a partir das viagens de safra. O mesmo aconteceu comigo! A viagem me transformou.
Nas próximas semanas lançaremos a 9ª edição da Missão Mulheres do Agro aos Estados Unidos, mas enquanto sigo com os preparativos da viagem à China e Dubai, que acontecerá entre os dias 22 de Junho a 03 de Julho.
O roteiro de 12 dias foi cuidadosamente planejado e conta com a consultoria de uma tradicional empresa de viagens corporativas, a TNT Viagens. A Missão será liderada por mim e terá suporte de uma equipe de profissionais no local. Teremos uma agenda técnica e cultural harmônica e dinâmica. Ficou interessada? Então dá uma olhada na Programação Técnica: Embaixada do Brasil na China em Pequim com rodada de Palestra sobre a relação entre Brasil e China, com números do agro e perspectivas, Academia de Ciência da China em Pequim com exposição de palestra com Agronegócio e a relação comercial entre Brasil e China, Visita a uma propriedade rural próximo a Pequim, ao Porto de Shangai, Mercado da Seda, reunião em uma trading agrícola que mantém relacionamento comercial com o Brasil, Federação das Mulheres de Negócio da China, Almoço com representantes da Associação de Mulheres dos Emirados Árabes em Dubai.
Já na Programação Cultural, está programada a visita à Grande Muralha da China, City tour em Pequim, na Cidade Proibida, city tour em Shangai, Show de acrobacias, Tour panorâmico em Dubai com visita ao arranha céu Burj Khalifa, Visita ao Souq Madinat Jumeirah, Visita ao Museu da Mulher, Passeio de Jeep nas Dunas e para finalizar a Missão, Jantar de despedida no deserto.
Bateu curiosidade? Manda um e-mail para mim: mmabrasil@labhoro.com.br
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