Você sabe o que essa expressão significa? Então, essa expressão é sinônimo de altas e intensas emoções durante a janela de pré-plantio, plantio e ou pós-plantio. Se você quer emoção, negociar no Weather Market é pra você!
Só para pontuar, aqui no Brasil, a janela inicia já com os trabalhos de preparo e na sequência com o início de plantio. Dependendo do ano e das situações de umidade de solo podem ter início antes do final do vazio sanitário nos estados do Paraná e Mato Grosso que finda em 15 de setembro.
À medida que os trabalhos em campo evoluem, o mercado climático potencializa seus efeitos. A falta de chuva que inibe os trabalhos, o excesso de chuvas que retardam os mesmos, ou até mesmo condições climáticas favoráveis potencializam o “sentimento” do mercado.
E o resultado disso tudo se reflete nos preços na bolsa em Chicago e se prolonga por toda a temporada de desenvolvimento da planta e finaliza com os trabalhos de colheita e algumas vezes até de pós-colheita, quando a logística da safra é executada.
Em alguns casos o excesso de chuva na colheita, além de retardar a entrada da safra, complica toda a cadeia logística já programada. Se soja ou milho não são colhidos, os atrasos se refletem em falta de mercadoria na indústria ou nos portos e com isso o mercado além de refletir preços melhores na Bolsa, pratica prêmios melhores para o produto já colhido ou já no destino de demanda (armazém, indústria ou terminal de transbordo ou terminal portuário).
Claro que cada ano é um ano e a cada safra temos variáveis que inibem ou potencializam os efeitos do Mercado Climático.
É certo afirmar que o mercado climático em cima de uma safra sul-americana após quebra de safra considerável nos EUA tem um impacto muito maior quando precedido de uma safra normal nos EUA.
Parece simples né? Mas não é não!!!!
Prá que facilitar se podemos complicar? Ainda tem um fator importante que precisa ser levado em consideração: De qual lado os fundos de investimentos estão apostando durante a janela de mercado climático? Do lado de baixa ou de alta? Quando apostam em commodities agrícolas como soja, milho e trigo os fundos de investimentos geralmente fazem a festa nesses períodos.
Se estiverem vendidos é possível que os fundos absorvam uma adversidade climática de maneira mais lenta e que desmontem posições com maior cautela. No entanto, se os fundos estiverem comprados, qualquer “ameaça” representa uma oportunidade de fazer dinheiro.
Essa é uma explicação para aqueles dias de mercado em que não entendemos o porquê Chicago subiu 10 pontos com as previsões de chuvas inferiores às favoráveis, mas na sequência caiu 20 centavos com a entrada de chuvas nos mapas climáticos (não necessariamente as chuvas ideais, às vezes é apenas um volume fraco).
Ahhhhh, mais 2 detalhes:
Primeiramente não se pode falar em Mercado Climático sem escutar 2 outras palavrinhas mágicas: La Niña e El Niño, fenômenos que são amplamente especulados de todas as maneiras possíveis e imagináveis.
E o finalmente: a cada safra os produtores norte-americanos, fundos e casas de consultoria que tem consultores influenciadores de opinião estão mais familiarizados com as áreas de produção do Brasil e Argentina e conseguem monitorar com mais assertividade o mercado climático daqui!!!!
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