Quando se tem o privilégio de viajar mundo afora e conhecer culturas, costumamos nos deparar com culturas, situações, fatos que chamam a atenção justamente por serem distintas de nosso cotidiano.
Nessas viagens você acessa estilos de vida diferentes. Desde culinária, estilo de vida, diversidade, religiosidade, educação, infraestrutura, logística, até saúde, enfim!
O melhor das viagens, em minha opinião, é a interação e o aprendizado de cada uma dessas particularidades relacionadas. A sabedoria está em conseguir trazer posições e visões diferentes do estamos acostumados em nosso dia a dia. Eu inclusive coloco algumas em prática. Afinal por que não nos melhorarmos, né?
Outras formas e conceitos de Educação costumam me chamar a atenção. E algo nesse quesito sempre me faz pensar com maior “ternura” sobre o tema.
Sobre os norte-americanos algumas situações se destacam: Costumam pedir licença e se desculpar com uma frequência grande. Embora não costumem agir de maneira calorosa como os brasileiros no quesito abraços e beijos, são sim muito interessados em saber da origem dos visitantes, curiosidades gerais e se sentem muito felizes sendo visitados.
Mas agora eu destaco uma situação que causa emoção: Quando militares em serviço ou a paisana estão em público são reverenciados. As pessoas param para cumprimentá-los, cantam hino, e os desejam o MELHOR. Seja num parque qualquer, aeroporto, restaurante, na rua, num jogo esportivo, no mercado.
Há pouco mais de 1 ano fiz uma palestra nos Estados Unidos sobre o Agro Brasileiro. A palestra era para um grupo de profissionais Mulheres e no final de minha apresentação, coloquei as bandeiras do Brasil e dos EUA lado a lado. Em um último slide incluí uma flor que costumo usar em meu material de apresentação e para a minha surpresa, percebi que a emoção tomou conta de algumas delas.
Após a fase de reposta as dúvidas, uma das integrantes me agradeceu por eu ter feito uma homenagem tão bonita à elas. E eu fiquei sem nada entender. Fiquei sem ar, sem chão. Eu não sabia o que eu tinha de fato feito.
Uma outra participante gentilmente percebeu e me falou que a flor que eu usara no slide final era uma maneira de honrar os militares mortos em combate. E que muitas ali naquela platéia, tinham familiares (pais, tios, filhos e sobrinhos) que perderam vidas em combates no Vietnã, Iraque, Afeganistão.
Bom, mas por que eu falei tudo isso?
Hoje nos EUA é comemorado o “Memorial Day”, data que homenageia os americanos e americanas que perderam suas vidas em batalhas.
O objetivo principal desse texto não poderia ser diferente do de prestar minha homenagem aos combatentes norte americanos mortos e também à suas famílias. Os soldados que defendem com vida sua PÁTRIA, sua BANDEIRA, são guerreiros, são heróis.
Mas aqui não posso deixar de fazer uma paralelo com o que vivemos em nosso país. Que Brasil melhor teríamos para nossos descendentes se cada um de nós, brasileiros valorizássemos nossa história. Aqui não cabe qualquer viés político. Mas é fato que aprendemos com o mundo e precisamos priorizar os bons exemplos, como o da Educação e da Valorização e Reconhecimento.
Mais que nunca, nosso Brasil precisa se REEDUCAR, REINVENTAR, Ajustar CONCEITOS, Traçar PRIORIDADES, Rever OBJETIVOS. Temos que trabalhar por um Brasil melhor, mais justo, mais feliz mas sem nunca perdermos a Educação.
Ficam aqui os meus votos de um Brasil Melhor e mais Justo.
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